Desejava,
Jesus, ter as palavras certas para exaltar-te o luminoso dia.
Do pouso
humilde às mansões opulentas, tudo é festa de paz e de alegria.
Recordamos
Belém, na noite em que surgiste:
A estrela,
o vento frio, as casas às escuras.
E as
vozes cristalinas que cantavam:
“- o
Enviado nasceu! Glória a Deus nas Alturas!”
Entretanto,
depois dos teus ensinos, veio o dragão do ódio armando a guerra
E separou
em fúria os grupos e as nações marcando a sangue e pranto os caminhos da Terra.
Passam
conquistadores inclementes reclamando o poder no ouro que os seduz.
Matam,
furtam, mas morrem esquecidos;
E a
multidão prossegue: “- Ampara-nos Jesus!”
E é
por isso que hoje repetimos enquanto vinte séculos se vão:
Fica
Jesus, guardando-nos a vida, Celeste Amor de nosso coração.
Fica
Jesus, guardando-nos a vida, Celeste Amor de nosso coração.
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Informações
extras: texto retirado do livro "Dádivas de amor", psicografado por
Francisco Cândido Xavier, assinado pelo espírito de Maria Dolores.